Pensar Gaza: entrevista com Étienne Balibar
A questão vai além do fato de pensar o que está ocorrendo. Ela diz respeito ao seu conteúdo de verdade e seu significado moral: o que somos capazes de pensar, que nos engaja, e de que pensamentos realmente necessários ainda dispomos, quando dizemos Gaza? Creio que é preciso admitir que tudo isso será sempre muito pouco e ficará aquém da enormidade do crime. Um crime do qual também somos partícipes, não esqueçamos nunca. É preciso afastar as desculpas, as proteções e as precauções, essa é a condição para que se chegue não apenas a uma descrição circunstancial, mas a questões radicais, cujas respostas demorarão a ser encontradas e ajustadas.
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