Pandemia Crítica - Inverno 2020
Peter Pál Pelbart, Ricardo Muniz
Mais difícil que prever o futuro é ler o presente a partir dele mesmo. Demasiado colados nele, atravessados pelas emoções, cativos das opiniões correntes, do jargão midiático, o presente não parece oferecer o mínimo indispensável para qualquer avaliação isenta – a distância. Mas não seria o caso de valorizar justamente isto, a proximidade aos acontecimentos, a imersão no torvelinho do que se passa “agora”? Colher uma percepção situada, uma atmosfera reinante, a intensidade de um momento, a subjetividade dos atores, não tem isso o valor único de um testemunho vivo?
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