Fragmentos de memórias malditas
Cecília Coimbra
As memórias malditas e perigosas dos vencidos – aquelas que não constam nos livros oficiais e que o Estado tenta incessantemente fazer desaparecer – ainda hoje insistem em nossos corpos. São histórias que fazem parte de nossas vidas e que continuam em nós, marcadas a ferro e fogo. Falar delas é ainda doloroso e muito difícil – mas também, e cada vez mais, absolutamente necessário.
Sigo em busca de mais ar. (…)
Sinto necessidade de escrever para liberar a vida. Só consigo seguir em frente no abalo que constantemente tira tudo do lugar novamente. Em uma fina sintonia com Leibniz e Deleuze: na chegada ao porto eis que sou lançada novamente em alto mar.”
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